Ano 2009
“Até que a morte nos separe” e outros campos do imaginário coletivo de estudantes de psicologia sobre sexualidade
Autora: Elisa Corbett
Orientadora: Tania Maria José Aiello Vaisberg
Resumo:
Esta pesquisa tem como objetivo investigar psicanaliticamente o imaginário coletivo de estudantes de psicologia sobre sexualidade. Para tanto, foi realizada entrevista grupal organizada ao redor do Procedimento de Desenhos-Estórias com Tema, desenvolvido por Aiello-Vaisberg a partir do Procedimento de Desenhos-Estórias de Trinca. O material obtido foi considerado à luz do método psicanalítico, operado em busca da captação de campos de sentido, substrato afetivo-emocional que sustenta as produções imaginativas enquanto condutas. O quadro geral permite a organização
das concepções imaginativas enquanto emergentes de três campos de sentido afetivo-emocional: “Falha mecânica”, “Até que a morte nos separe” e “Ser ou não ser?”. As produções dos dois primeiros campos mantém relação de oposição e complementaridade entre si, na medida em que apresentam homens e mulheres heterossexuais com queixas e sofrimentos claramente diferenciados, provavelmente derivados dos modos diversos a partir dos quais concebem as relações sexuais e/ou amorosas. Configura-se um outro cenário imaginativo quando estão em pauta as dificuldades de homossexuais e transexuais, que são imaginados como pessoas que tanto enfrentam preconceitos sociais como angústias profundas e radicais, que interrogam o próprio sentido da experiência humana.
Palavras-chave: psicanálise, imaginário coletivo, sexualidade, psicologia, formação profissional.
Corbett, E. (2009). “Até que a morte nos separe” e outros campos do imaginário coletivo de estudantes de psicologia sobre sexualidade. Dissertação de Mestrado, Centro de Ciências da Vida, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, São Paulo. 73p.