2008
Imaginário coletivo de professores de ioga brasileiros: um estudo sobre campos psicológicos
Autora: Marília Gonçalves
Orientadora: Tania Maria José Aiello Vaisberg
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo investigar psicanaliticamente o imaginário coletivo de professores de Ioga, por meio da identificação de concepções imaginativas sobre equilíbrio psicológico e da captação dos campos psicológicos não conscientes, a partir dos quais emergem. O material clínico foi produzido no contexto de entrevista individual para a abordagem da pessoalidade coletiva, consolidando-se por meio do uso de dois procedimentos dialógicos: a Narrativa da História de Vida e o Procedimento de Desenhos-Estórias com Tema. Foram criados/encontrados os seguintes campos: fruição, devoção, ascese e infância feliz. O quadro geral permite concluir que os modos particulares pelos quais são forjadas as concepções imaginativas, articulam tentativas de atendimento a necessidades emocionais pessoais, conhecimento das doutrinas orientais e apropriação de ideias psicanalíticas socialmente circulantes.
Palavras-chave: imaginário coletivo, procedimento de desenhos-estórias com tema, professores de ioga, saúde mental, psicanálise
Gonçalves, Marilia. (2008) Imaginário coletivo de professores de Ioga brasileiros: um estudo
sobre campos psicológicos. Tese (Doutorado em Psicologia) – Centro de Ciências da Vida – Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas. 120p.
O imaginário coletivo de estudantes de educação física sobre pessoas com deficiência
Autora: Renata Costa de Toledo Russo
Orientadora: Tania Maria José Aiello Vaisberg
Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo o estudo do imaginário coletivo de estudantes de Educação Física sobre pessoas com deficiências. Articula-se, metodologicamente, ao redor do uso do Procedimento de Desenhos-Estórias com Tema na abordagem coletiva de uma classe composta de trinta alunos. O material obtido foi psicanaliticamente analisado à luz da Teoria dos Campos. Constatamos
que as concepções dos alunos sobre deficiências emergem a partir de dois campos psicológicos não conscientes: “deficiência como sofrimento humano” e “deficiência como problema técnico”. A nosso ver, o primeiro campo corresponde à possibilidade de assumir posturas sensíveis e cuidadosas diante da questão da deficiência, enquanto o segundo expressa a ação de estratégias defensivas que visam negar a importância de dimensões afetivo-emocionais ligadas ao sofrimento, tornando a pessoa com deficiência objeto de ações essencialmente técnicas. Este quadro nos permite concluir que o processo de formação de profissionais eticamente capazes de respeitar e valorizar a diversidade humana requer, além da transmissão de conhecimentos específicos, uma atenção especializada, voltada para as ressonâncias afetivo-emocionais que o contato com a questão da deficiência e com pessoas deficientes parece
provocar.
Palavras-chave: deficiências; formação em educação física; imaginário coletivo; Procedimento Desenho-Estória Com Tema
Russo, Renata Costa de Toledo (2008). O Imaginário Coletivo de Estudantes de Educação Física sobre Pessoas com Deficiência. Campinas. Tese de doutorado. Centro de Ciências da Vida. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Pontifícia Universidade Católica de Campinas. 116p.
As gêmeas cantoras e o menino que sonhava jogar futebol: o imaginário de professores sobre inclusão escolar
Autora: Camila Ferreira de Avila
Orientadora: Tania Maria José Aiello Vaisberg
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo a investigação psicanalítica de professores do ensino superior sobre inclusão escolar. Foi organizado metodologicamente pela realização de uma consulta terapêutica coletiva, durante a qual o Procedimento de Desenhos-Estórias com Tema é usado como mediador dialógico na abordagem de doze docentes, dos cursos de Letras e Pedagogia, que se encarregam da formação de professores de nível fundamental e médio. O acontecer clínico permitiu a elaboração de uma narrativa e a produção de doze desenhos-estórias, originando material clínico que foi analisado à luz do método psicanalítico. Foram captados quatro campos: “o menino de sua mãe”, “(in) capacidades”, “onde está Wally?” e “a dor e a delícia”. Em seu conjunto, tais campos indicaram que o professor sofre
quando se defronta com a problemática da deficiência e com a tarefa de incluir.
Palavras-chave: inclusão, inclusão escolar, Procedimento de Desenhos Estórias com Tema, imaginário, psicanálise, consultas terapêuticas coletivas